Franciacorta: o Champagne da Itália

Apesar de o Prosecco ser o mais popular, Franciacorta ainda é o espumante italiano de maior renome – é muitas vezes comparado aos grandes Champagnes. Saiba Tudo Sobre Vinhos italianos com a Grand Cru!

Digamos que Franciacorta é um pouquinho longe de Champagne (mais ou menos 900 quilômetros de distância), mas isso não significa nada em termos de qualidade. O espumante ícone da Itália é produzido em meio aos alpes italianos, na região da Lombardia (bem próximo a Milão) e está, sem dúvida, entre os melhores espumantes da Itália. Descubra o segredo abaixo!

A história de Franciacorta

Tudo começou nos anos 1960, quando um jovem enólogo propôs ao visionário Guido Berlucchi produzir um espumante de Pinot Noir no método clássico. O resultado foi tão positivo que a produção de vinhos com borbulhas nesse estilo seguiu na região até que se tornasse uma DOCG (Denominação de Origem Controlada e Garantida) italiana em 1995.

Terroir de Franciacorta

A região de Franciacorta se estende por 19 vilarejos da Lombardia nos arredores de Brescia, totalizando três mil hectares de vinhedos. Trata-se de um dos maiores picos dos Alpes italianos, proporcionando as condições ideais para o completo amadurecimento das uvas (ótima iluminação natural, grande amplitude térmica entre dia e noite…).

As uvas do Franciacorta

Diferentemente dos espumantes do Vêneto e do Piemonte, os Franciacortas não são feitos com a uva Glera ou Moscato, mas sim com Chardonnay, Pinot Nero (como a Pinot Noir é conhecida na Itália) e Pinot Bianco. Não à toa, a semelhança com os espumantes da região de Champagne, na França – Chardonnay e Pinot Noir são duas das três uvas autorizadas na prestigiada região francesa.

Método de produção do Franciacorta

Além das uvas que diferenciam os Franciacorta dos Proseccos e dos Astis, a segunda fermentação em garrafa – conhecida como método clássico – é obrigatória na DOCG dos espumantes da Lombardia. Depois que acontece a segunda fermentação, o espumante fica em contato com as leveduras por um período mínimo de 18 meses antes de ser comercializado.


Por Gustavo Jazra

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