La vie en Rosé: vinhos para a primavera, por Catha Castro

Saiba como são feitos os vinhos rosé, suas peculiaridades e por que eles combinam tanto com a estação mais florida do ano!

Por Catha Castro

A primavera chega hoje trazendo mais cores e sabores para o nosso dia a dia. Com ela damos boas-vindas também às temporadas de calor, às flores, aos programas a céu aberto e à degustação refrescante dos atraentes vinhos rosés. Mas você já parou para pensar como eles são feitos e por que são eles são perfeitos  para se tomar nesta época do ano?

Antes de falar do rosé, vamos contextualizá-los ao lado dos outros tipos de vinho: os tintos e brancos, para entendermos que a cor final na garrafa  depende de outras variáveis que não se limitam às cores das uvas escolhidas para sua produção. O que diferencia e dá cor final é o processo de fermentação utilizado, no qual é possível adicionar ou não as cascas das uvas.

Para fazer os vinhos brancos, separa-se as cascas antes da fermentação. Por não ter adição das cascas, eles têm menos taninos e geralmente são mais suaves e menos alcoólicos do que os tintos. Os tintos, por sua vez, utilizam as uvas por inteiro em seu processo de fermentação e diferente dos brancos, são feitos essencialmente de uvas escuras.

Mas você deve estar se perguntando: onde entram os rosés? 

Eles estão na metade do caminho entre brancos e tintos. Os rosés, assim como os tintos, são feitos somente de uvas escuras, porém, as cascas usadas para sua produção não ficam até o fim do processo. Por isso, a cor não atinge o mesmo patamar, ficando entre tons de rosa e salmão.

Os rosés têm um caráter mais frutado e aroma de flores e frutas. São leves e, por isso, perfeitos para se tomar à beira da piscina ou como acompanhamento de pratos leves típicos da estação que começa.

Então, eu te deixo com uma dica de vinhos que adoro e uma pergunta: o que você fez de bom esse ano?

Ficou difícil responder? Abre outra garrafa!

Espumante Victoria Geisse Moscato Rosé Demi Sec – Brasil – R$79,90

Produzido pelo método champenoise, com a uva Moscato, na região da serra gaúcha, o rosado claro na cor combina com as notas florais e acidez vibrante.

Espumante Victoria Geisse Moscato Rosé Demi Sec

Sobre a vinícola Victoria Geisse

Com o objetivo de estudar o solo e o clima da Serra Gaúcha, Mario Geisse em busca do melhor terroir para a produção de espumantes finos encontrou Pinto Bandeira, onde fundou a Cave Geisse. Hoje, a vinícola produz os espumantes mais respeitados do país. Muitos críticos dizem que o primeiro vinho pontuado por Robert Parker do Brasil vai ser um espumante produzido pela Cave Geisse. Se não podemos afirmar com precisão, sabemos que será uma das grandes vinícolas do Novo Mundo, como disse a Master of Wine Jancis Robinson.

 

Catharina Castro é jornalista e apaixonada por viajar e comer bem. Está sempre buscando um novo destino, um novo restaurante e um bom vinho para harmonizar com sua vida. Começou bebendo o vinho da garrafa azul e outros vinhos simples até que resolveu estudar e se dedicar um pouco mais nesse mundo. Já fez cursos (e continua fazendo) e várias viagens tendo o vinho como motivação. Mas, apesar de ter apurado o olfato e mudado o paladar nos últimos anos, ela continua acreditando que o melhor vinho é aquele é bom para você, independente de crítica ou preços. Você confere o trabalho dela no www.cathacastro.com.br.

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